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Novas áreas de proteção ambiental serão criadas em Juazeiro e Curaçá

O presidente da República, Michel Temer, assinou nesta terça-feira, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, em evento no Palácio do Planalto, decretos que criam três unidades de conservação (UCs) federais. Entre a unidades, estão o Refúgio de Vida Silvestre (RVS) e a Área de Proteção Ambiental (APA) da Ararinha-Azul, no sertão baiano. Elas serão preparadas para permitir a reintrodução da ave na natureza.


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Novas áreas de proteção ambiental serão criadas em Juazeiro e Curaçá
Ararinhas-azuis, espécie em extinção na natureza (Foto: Divulgação ACTP)

O RVS da Ararinha Azul terá 29,2 mil hectares e a APA, 90,6 mil hectares, nos municípios de Juazeiro e Curaçá, na Bahia. As unidades vão compor um mosaico de UCs para conciliar a conservação de remanescentes de caatinga, o único bioma exclusivamente brasileiro, com o Programa de Reintrodução da Ararinha-Azul na Natureza, que prevê a soltura dos primeiros exemplares nos próximos dois anos.

Por meio do desenvolvimento de técnicas de reprodução artificial e da colaboração entre os mantenedores, que permitiu transferências de animais entre criadouros no Brasil e exterior, o programa mantém atualmente cerca de 150 indivíduos em cativeiro, alguns deles prontos para serem soltos na natureza.

A área na qual serão instaladas as duas unidades de conservação é o local ideal para a reintrodução da espécie. Corresponde ao habitat utilizado pelo último indivíduo de ararinha-azul monitorado entre os anos de 1991 e 2000.

O RVS será circundado pela APA, que ocupará a quase totalidade da bacia hidrográfica dos rios Melancia e Barra Grande, afluentes do rio Curaçá, funcionando como uma zona de amortecimento do refúgio.

As unidades foram concebidas dentro de um modelo que busca criar melhores condições de vida para a população local. A ideia é envolver os moradores na implementação das UCs, tornando-os parceiros na proteção do habitat da ararinha-azul.

Nesse sentido, as unidades deverão estimular atividades que gerem emprego e renda para a comunidade por meio de projetos de conservação e pesquisa, como o Museu da Ararinha, o Centro Temático da Caatinga, o Projeto Piloto de Recuperação da Várzea do Rio Curaçá e o Viveiro de Mudas da Ararinha-azul. Tudo isso cria um ambiente favorável à reintrodução da espécie.

Matéria completa: http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=3031

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