O preço para o consumidor final, porém, é bem mais salgado. Em algumas cidades o valor do botijão de 13 kg supera R$ 70,00, com o repasse de tributos e margens das distribuidoras.
Desde o início deste ano, após reclamações sobre o peso do valor do gás de cozinha no orçamento das famílias de baixa renda, a Petrobras passou a adotar uma regra de reajuste trimestral para o chamado GLP (gás liquefeito de petróleo).
Em janeiro, o valor do botijão foi fixado em R$ 23,16. Depois, em 05 de abril caiu para R$ 22,13. E a partir de amanhã sobe para R$ 23,10.
Segundo a estatal, caso fosse repassar para o preço do produto as variações do dólar e das cotações do GLP no mercado internacional registradas no último trimestre, o aumento teria de ser acima de 20%. No período, o dólar subiu 16% e a cotação internacional, 22,9%.
A política de reajuste do GLP permite, porém, compensar aumentos de custos ao longo do ano, reduzindo a volatilidade do preço do gás de cozinha.
No acumulado do ano, o GLP residencial registra uma queda de 5,2% em relação ao preço de dezembro de 2017. Alguns setores do governo defendem que o governo adote uma política de subsídio para as famílias de baixa renda para aliviar o custo do produto no orçamento familiar.
O Palácio do Planalto chegou a avaliar o repasse de um valor fixo para as famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família, mas a proposta não prosperou.
(G1 Economia)
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