Edivagno Matos, da Via Campesina, uma das organizações que está na construção do ato, explica que o país “está vivendo um momento muito complexo”. Segundo a liderança camponesa, de um lado está “o projeto de vida, democrático, de inclusão social e a retomada dos direitos” que foram perdidos com o Governo Temer, instaurado com o Golpe de 2016. Do outro lado, ainda de acordo com Edivagno, está a candidatura “que representa o que há de pior em um país onde vive a democracia”, que representa o interesse da burguesia em detrimento dos direitos das/dos trabalhadores/as brasileiras/os.
A representante da Articulação no Semiárido Brasileiro – ASA, Cristina Nascimento, destaca a importância dos movimentos sociais do Semiárido se articularem e assumirem essa postura nesse momento de ameça à perda de inúmeros direitos conquistados ao longo dos anos. Cristina explica que o ato será de “celebração, porque, para nós do Semiárido, cultura e política necessariamente estão atreladas na construção da perspectiva de vida digna que acreditamos: com cultura, educação, saúde, tecnologias sociais, com música, com dança… Não nos cabe a cultura da violência”, enfatiza.
Edivagno finaliza convidando a toda população a ocupar as ruas e fazer valer a democracia, defendendo a retomada do crescimento econômico, com distribuição de renda e inclusão social. O Ato terá apresentações culturais e pronunciamentos de representantes políticos e dos movimentos sociais do Semiárido.
Os locais para realização do evento foram solicitados com antecedência e as autoridades competentes foram informadas sobre o evento, que deve levar cultura e o debate da democracia para as ruas das duas cidades ribeirinhas.
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