A Bahia é o principal produtor de mangas do Brasil e a fiscalização nos pomares será intensificada
Foto: Ascom/ADAB |
A Bahia é o principal produtor de mangas do Brasil e a fiscalização nos pomares será intensificada, a partir da Diretiva da União Européia 523/2019 que determina rigoroso controle para exportação de frutas frescas aos países europeus. A abertura do Workshop “Fruticultura, Desafios e Oportunidades”, contou com a participação do titular da SEAGRI (Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia), Lucas Costa, o diretor-geral da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia), Mauricio Bacelar, o secretário de agricultura de Pernambuco, Dilson Peixoto, o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Carlos Goulart e outras autoridades em pesquisa e controle de pragas.
“A Portaria da UE entra em vigor no início de setembro e servirá como uma motivação extra para que todo o perímetro monitorado no Vale do São Francisco, de responsabilidade da ADAB, receba atenção ainda maior”, ressaltou Maurício Bacelar. A Bahia ocupa o segundo lugar no ranking de exportação brasileira de uva, cítricos e mamão e contribui decisivamente para o título ostentado pelo Brasil de terceiro maior produtor de frutas do planeta. Em 2018, a Bahia produziu 37 milhões de toneladas de frutas em área cultivada superior a 263 mil hectares.
No Vale do São Francisco, área notabilizada pelo diferencial estratégico de cultura irrigada, um total de 90% da produção de manga e uva de mesa são exportados para o mercado externo, especialmente Estados Unidos e Europa. O Vale é o maior pólo exportador de frutas do país, onde são gerados 1 milhão e 200 mil empregos diretos e indiretos. A ampliação das exportações vai impactar na balança comercial dos estados envolvidos e aumentar a geração de empregos e renda.
A Coordenadora do Programa Estadual de Controle das Moscas-das-Frutas da ADAB, Rita de Cássia Oliveira, ratificou a importância do controle. ”É fundamental oferecermos produtos seguros não apenas ao mercado importador, mas também disponibilizarmos frutas de qualidade ao mercado interno”.
Durante o evento foram discutidas as repercussões das exigências da Diretiva para exportação de frutas brasileiras, além de novos procedimentos de controle, como a utilização da Técnica de Inseto Estéril (TIE) e assinado um Protocolo de Intenções para assegurar a responsabilidade compartilhada entre os órgãos de fiscalização e produtores.
Via: Portal Spy
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