De acordo o promotor responsável, Raimundo Moinhos, ainda não há fundamentos técnicos para executar a reclusão dos acusados.
O diretor presidente do SAAE (Serviço de Água e Saneameno Ambiental) em Juazeiro (BA), Joaquim de Medeiros Neto foi denunciado pelo Ministério Público da Bahia (MP/BA) mais outras duas pessoas pelo assassinato do ex-coordenador da Defesa Civil, Adalberto Gonzaga, ocorrido em Fevereiro de 2017.
Segundo o MP-BA, Joaquim, David Roger Paixão Reis e Gabriel Gomes Amaral foram indiciados por homicídio triplamente qualificado. Assassinos teriam chegado em uma moto e disparado vários tiros de arma de fogo alvejando a vítima, em sua residência, no bairro de Piranga em Juazeiro.
A Polícia Civil iniciou o inquérito e o MPBA finalizou. No entanto, de acordo o promotor Raimundo Moinhos, ainda não há fundamentos técnicos para executar a reclusão dos acusados.
Joaquim Neto contesta acusação
Por meio de nota à imprensa, o direto do SAAE nega envolvimento com o assassinato. Confira:
Dizendo-se indignado com o envolvimento do seu nome no inquérito que investiga o assassinato de Adalberto Gonzaga, o Diretor do SAAE, Joaquim Neto, afirma que a peça acusatória se baseia num boato espalhado por um radialista,“notório inimigo político nosso e já condenado por calúnia e difamação”.
Joaquim diz ainda que jamais teve inimizade com Adalberto nem teria qualquer motivo para atentar contra ele, uma vez que não houve nenhuma irregularidade nos convênios da Defesa Civil e que havia encaminhado à nomeação de Adalberto na gestão que se iniciava, procedimento burocrático normal. Joaquim assegura que tem consciência tranquila, vai provar sua inocência e processar os caluniadores.
É preciso destacar que neste inquérito, folhas de 39 a 50, a viúva e o irmão de Adalberto afirmam que a morte dele deve estar ligada a um processo que ele respondia desde 2009, por tentativa de assassinato. “As autoridades estão sendo induzidas a erros que logo vamos procurar esclarecer”, afirma em nota o diretor do SAAE.
Cópia não autorizada estará sujeita a punições legais.
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