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Comércio com estupro de bebês no Brasil: Há imagens de menina de 22 dias sendo violentada

Ministra Damares alerta que mães chegam a participar do abuso em que o pai faz criança tomar o esperma


Foto: Ilustração/Pixabay
Crianças têm sido as maiores vítimas de estupro no Brasil, segundo o Atlas da Violência de 2018. O estudo foi produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e apontou que 50,9% dos casos registrados de estupro em 2016 foram cometidos contra menores de 13 anos de idade. Não bastasse o alto índice, um dado traz outro alerta para a seara de crimes sexuais: o comércio de vídeos de menores sendo estuprados, principalmente bebês.
 Comente esta matéria em nosso facebook.Quem tem disparado o alarme sobre o assunto é a ministra Damares Alves. Responsável pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, do governo Bolsonaro, Damares afirma que nunca bebês foram tão estuprados no Brasil como nos dias de hoje. Ela relata que sua equipe não para de trabalhar em múltiplos casos, analisando imagens e ouvindo relatos. O que chama atenção da ministra são os detalhes que envolvem as ações de violência sexual.
Chocada com o que já viu, a ministra relata que em novembro de 2018, durante a CPI de Maus-Tratos Contra Crianças, chegou a ver imagens de uma menina de 22 dias sendo estuprada. Naquele período, segundo Damares, a Polícia Federal prendeu um homem em Campo Grande (MS), que tinha 56 vídeos de estupro de bebês diferentes.

– Um vídeo de abuso de criança pode custar entre mil e dois mil reais. Se for bebê, pula para 50 mil reais. O comércio da imagem de abuso de bebês no Brasil tem movimentado esse mercado negro – explica a ministra.

Em sua luta contra o abuso sexual de crianças, Damares ressalta que continua recebendo ameaças de morte. Diz que não tem medo de morrer e rechaça os grupos de terroristas, pedófilos, exploradores sexuais de crianças e adolescentes que vem desejando sua morte a fim de interromper seu trabalho, já que a comercialização do corpo de menores tem também sido alvo do crime organizado.

Segundo Damares, o pai pesquisava quais anestésicos e pomadas podia usar para o estupro – Foto: Reprodução
Segundo dados divulgados em maio de 2019 pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o Disque 100 (Disque Direitos Humanos) recebeu 76.216 denúncias no ano passado envolvendo crianças e adolescentes, sendo que 17.093 desse total se referia à violência sexual. A maior parte de abuso sexual (13.418 casos) e denúncias de exploração sexual (3.675). Só nos primeiros meses deste ano, informou Damares, são 4.736 denúncias recebidas de violência sexual.

A Polícia Federal fortifica investigações com o apoio da Secretaria da Criança e do Adolescente. Em setembro de 2017, um casal foi preso em flagrante em um motel da cidade de Manaus (AM), por suspeita de crime de estupro contra bebê de sete meses. A mulher de 24 anos e um médico peruano de 45 anos levaram a criança para o motel e uma funcionária acionou a polícia após ouvir a criança chorando dentro de um dos quartos.

– Já vi imagens muito fortes. Tem uma cena em que depois que um homem abusa do bebê, ele ejacula no peito da mãe para que a criança possa mamar o esperma dele. Ou seja, a mãe participando do abuso. Em Curitiba, em novembro do ano passado, uma nenê de apenas oito dias foi estuprada e não sobreviveu.

O abuso de bebês no Brasil chama atenção pela crueldade. Damares ainda aponta que existem fóruns de debates na Deepweb com títulos Anal com Bebês, Bebês Gostosos. E há troca de mensagens entre pais.

– Uma das mensagens que me impressionou muito foi de um pai falando para uma pessoa que a sua mulher estava grávida e que ela já estava fazendo planos. Ele diz o seguinte: “eu gostaria de saber quais os anestésicos e pomadas que eu posso usar, porque eu sei que a partir de seis meses, eu já posso fazer anal com ele”. Essa é a realidade do Brasil com nossas crianças. Nossa nação está doente – lamenta Damares.

O Ministério da Saúde alerta que os casos de violência sexual no país somaram 184.524 ocorrências entre 2011 e 2017, sendo mais de 58 mil contra crianças (31,5%) e mais de 83 mil (45%) contra adolescentes. Quase 70% desses casos aconteceram dentro das casas das vítimas.

Fonte: Pleno News
Via: Portal Spy

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