Proposta pelo deputado estadual Tum (PSC), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra a Coelba foi apoiada por outros 31 deputados, 10 a mais que o mínimo necessário.
O deputado estadual Tum (PSC) conseguiu mais do que as assinaturas suficientes e pediu à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Coelba, empresa privada controlada pelo grupo espanhol Neoenergia/Iberdrola e que é responsável pelo fornecimento de energia na Bahia. A comissão foi apoiada por outros 31 deputados, 10 a mais que o mínimo necessário. O colegiado será composto por oito membros titulares e 4 suplentes.
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De acordo com matéria veiculada no BNews, a autorização pelo presidente Adolfo Menezes (PSD) para o funcionamento do colegiado deve ser publicada no Diário Oficial da AL-BA até esta sexta-feira (5). Nas justificativas, o autor questiona a pouca transparência na composição dos preços cobrados aos baianos, além dos “prazos e custos nas solicitações de ligação, exigindo, sobretudo dos grandes consumidores, valores milionários para viabilizar o fornecimento de energia”.
“De Juazeiro a Teixeira de Freitas, tem baiano sofrendo por problemas gerados ou não resolvidos pela Coelba. Tem empresas aguardando a expansão da rede elétrica para começar a operar, para gerar empregos e pagar impostos. Mas a Coelba não deixa e isso não é justo com a nossa Bahia. Por isso, precisamos chamar à responsabilidade aqueles que enxergam nossa gente como fonte de lucro, mas que dão como retorno um péssimo serviço”, afirmou o autor do requerimento da CPI. A comissão, que funcionará por até 180 dias, vai investigar a falta de parâmetro e clareza na definição das taxas cobradas pela Coelba.
A CPI também deve questionar a falta de um plano de expansão da rede, para atender novas localidades, incluindo ligações do programa Luz para Todos.
Com informações do BNews e ASCOM ALBA
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