De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), as regiões Sul com 12.405 (21,6%) casos e a Sudoeste com 8.686 (15,1%) dos registros são as áreas onde a doença mais se desenvolveu.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), as regiões Sul com 12.405 (21,6%) casos e a Sudoeste com 8.686 (15,1%) dos registros são as áreas onde a doença mais se desenvolveu.
E são, consequentemente, as áreas que precisam mais das ações de combate à Dengue. A reportagem perguntou à Sesab onde ocorreram as mortes no estado para checar a relação entre o volume de casos e os óbitos, mas não foi respondida.
Maria Glória diz que a situação nessas regiões se trata de um cenário complicado porque a incidência da Dengue, na verdade, é mais comum nas regiões Norte e Nordeste do estado, onde o clima é mais favorável à proliferação. “No Sul e Sudoeste, sempre tivemos epidemias com menor magnitude. O que chama atenção é que o número de mortes está muito alto. Deve haver uma intervenção precoce nos pacientes para evitar isto”, afirma a epidemiologista.
Matheus Todt diz que é até comum ver, de tempos em tempos, um crescimento na curva de casos, mas a situação das regiões é alarmante e demanda uma atenção especial. “As arboviroses têm comportamento cíclico. A cada 4 anos vemos um aumento considerável do número de casos. Porém, um aumento tão expressivo deve soar o alerta para uma intervenção rápida por parte das autoridades”, fala o médico.
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Questionada sobre as razões do aumento nessas regiões, a Sesab listou três: “O aumento de chuvas no território. A diminuição das ações de agente de endemias municipais. Falta de consciência da população”, cita a secretaria. A pasta, no entanto, garante a promoção de ações direcionadas para esses locais. “Reuniões com as regiões de saúde, envio de equipes técnicas, liberação de carro fumacê quando há indicação técnica, busca ativa de casos compatíveis com Dengue/Chik/Zika”, relata ao numerar as atividades de combate à arbovirose.
Em Salvador, a situação não é diferente. Desde setembro, a SMS conduz Operação Verão e a Verão Sem Mosquito, que começaram com inspeções pelas escolas públicas e privadas. “Fazemos também incursões em locais turísticos e estaremos fazendo isso nos pontos turísticos, além dos pontos de festa como a Arena Daniela Mercury, da Boca do Rio, que sedia o Festival da Virada Salvador”, fala Andréa Salvador. Na capital baiana, 80% dos criadouros do mosquito estão no interior das residências.
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Fonte: Bahia Econômica
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