A informação foi confirmada pela defesa do investigado.
No início da tarde deste sábado (15), a Justiça concedeu a liberdade ao Vereador Amadeus dos Santos, que havia sido preso na manhã de sexta-feira (14) durante a terceira fase da Operação Astreia, realizada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público da Bahia (Clique aqui e relembre).
A informação foi confirmada pela defesa do investigado.
O parlamentar foi alvo da Operação Astreia, que tem como objetivo desmantelar uma facção criminosa especializada em tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios, com atuação nos Estados da Bahia e Pernambuco.
Durante a prisão, os policiais encontraram na residência do vereador, localizada no bairro Novo Encontro, armas, munições, uma quantia em dinheiro, celulares, documentos e dois pacotes contendo maconha. Segundo informações extraoficiais, o vereador quebrou um celular na frente dos policiais e foi autuado sob a acusação de obstrução da Justiça.
Na terceira fase da operação, a PF, com o apoio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MPBA) e da Polícia Militar da Bahia, também realizou um mandado de busca e apreensão, além do sequestro de um imóvel e de um veículo de luxo adquiridos com dinheiro de origem ilícita. Houve também o bloqueio de R$400.000,00 pertencentes a Manoel Luiz dos Santos Neto, filho de Amadeus, de 26 anos, que foi preso em Aracajú-SE durante a primeira fase da Operação Astreia, ocorrida no último dia 20, em uma mansão.
De acordo com a Polícia Federal, o dinheiro estava sendo mantido por terceiros para despesas em caso de eventual prisão do acusado. Manoel Luiz é acusado de ser o fundador e líder de uma facção criminosa com atuação em Juazeiro e Petrolina-PE, e está sob investigação por diversos homicídios.
A PF informou ainda que os investigados serão responsabilizados por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão, podendo ser aumentadas para 12 a 30 anos se forem comprovados os homicídios atribuídos à organização criminosa. "A Polícia Federal continuará a apuração para descapitalizar e identificar outros integrantes da organização criminosa", garantiu a PF.
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