O Tribunal de Justiça da Bahia revogou, nesta sexta-feira (21), a decisão proferida pelo juiz Eduardo Padilha que havia concedido liberdade ao Vereador Amadeus dos Santos, do município de Juazeiro, localizado na região Norte da Bahia.
O parlamentar, que havia sido solto no último sábado (15) após ter sido preso na sexta-feira (14) durante a terceira fase da operação "Astreia", agora deverá retornar à prisão.
Amadeus foi detido na manhã de sexta-feira (14), durante a terceira fase da operação "Astreia", que foi deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público da Bahia.
Durante a prisão na semana anterior, policiais apreenderam na residência do vereador, situada no bairro Novo Encontro, armas, munições, uma quantia em dinheiro, celulares, documentos e dois pacotes contendo maconha. Segundo informações obtidas pelo Portal Preto no Branco, o vereador teria quebrado um celular na frente dos policiais e foi autuado em flagrante sob a acusação de obstrução da Justiça.
Na mesma fase da operação, a Polícia Federal, com o apoio do GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MPBA – e da Polícia Militar da Bahia, cumpriu um mandado de busca e apreensão, realizou o sequestro de um bem imóvel e de um veículo, ambos de alto padrão e adquiridos com recursos de origem ilícita, além de bloquear R$ 400.000,00 pertencentes ao filho de Amadeus, Manoel Luiz dos Santos Neto, de 26 anos, que foi preso no município de Aracajú-SE, onde foi capturado em uma mansão no último dia 20, durante a primeira fase da "Operação Astreia".
Conforme informações da Polícia Federal, o dinheiro estava sendo mantido por terceiros para pagamento de despesas em caso de eventual prisão do acusado. Manoel Luiz é acusado de ser o fundador e líder de uma facção criminosa atuante em Juazeiro e Petrolina-PE, sendo investigado também por diversos homicídios.
A Polícia Federal informou que os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão, podendo ser agravadas em 12 a 30 anos adicionais caso sejam comprovados os homicídios atribuídos à organização criminosa. "A Polícia Federal continuará a apuração para descapitalizar e identificar outros integrantes da organização criminosa", garantiu a PF. Com informações do Portal Preto no Branco.
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