POR SAMUEL LAUDILIO
Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", o deputado federal Aécio Neves, representante de Minas Gerais, declarou que não tem interesse em retornar à presidência nacional do PSDB. Aécio Neves defende a condução de um amplo debate dentro do partido sobre a sucessão de Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, que também manifestou sua intenção de não buscar um novo mandato no comando tucano durante a convenção marcada para novembro.
Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", o deputado federal Aécio Neves, representante de Minas Gerais, declarou que não tem interesse em retornar à presidência nacional do PSDB. Aécio Neves defende a condução de um amplo debate dentro do partido sobre a sucessão de Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, que também manifestou sua intenção de não buscar um novo mandato no comando tucano durante a convenção marcada para novembro.
"A melhor opção seria que ele [Leite] continuasse à frente do partido. Mas reconheço as suas limitações, e se essa for a sua decisão, devemos respeitar. Certamente ele conduzirá um amplo debate interno para avaliar quem tem o melhor perfil para liderar o partido", afirmou Aécio Neves. O deputado mencionou cinco possíveis nomes para suceder Leite, incluindo o ex-senador José Aníbal (SP), os ex-governadores Marconi Perillo (GO) e Reinaldo Azambuja (MS), a governadora Raquel Lyra (PE) e o líder na Câmara, Adolfo Viana (BA). Aécio destacou que o PSDB é uma alternativa à polarização atual entre o lulismo e o bolsonarismo.
A decisão de Eduardo Leite de não permanecer na presidência do PSDB era amplamente esperada e ocorre em meio a um momento de crise no partido. Como governador, ele enfrenta desafios em estabelecer uma postura mais incisiva de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Dirigentes tucanos enfatizam que a qualificação como uma oposição responsável ao governo federal é a única alternativa para o partido se manter relevante. Além disso, o anúncio de Leite coincide com críticas de lideranças em São Paulo sobre o comportamento "ditatorial" do presidente do partido, que determinou mudanças nos diretórios do PSDB no estado e na capital.
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