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Investigação sobre envenenamento em Juazeiro, BA: PC descarta que homem que brigou com uma das vítimas teve contato com eles no dia do caso

Caos segue sendo investigado.

Investigação sobre envenenamento em Juazeiro, BA: PC descarta participação de homem que brigou com uma das vítimas
Foto: Reprodução

A polícia descartou que o homem apontado como suspeito de envenenar dois funcionários de uma fazenda na Bahia teve contato com eles no dia do caso. Segundo o delegado que investiga o caso em Juazeiro, no norte do estado, o homem não teria encontrado com as vítimas em nenhum momento do dia do crime, na sexta-feira (6). As informações são do G1.

O caso ocorreu na Fazenda Special Fruit, local onde as vítimas trabalhavam, e ninguém foi preso até esta terça (10). Na ocasião, Igor Jonatas dos Santos Silva, de 26 anos, passou mal após ingerir a marmita levada para o trabalho. Ele foi levado para uma unidade de saúde, mas não resistiu e morreu ainda no mesmo dia.

O colega de trabalho dele, Marcos Vinícius Barbosa dos Santos, de 45 anos, também consumiu a comida levada pelo amigo. Eles costumavam compartilhar as marmitas no almoço. Assim como Igor, Marcos passou mal, foi socorrido e ficou um dia internado em estado grave, mas morreu no sábado (7).

Inicialmente, a linha de investigação apontava uma aposta paga com atraso como motivação do crime. Igor teria apostado R$ 100 com outro colega de trabalho, que não teve o nome divulgado. Ao perder o combinado, ele pagou o valor com atraso, o que gerou discussões.

O homem apontado como autor do suposto envenenamento foi interrogado pela polícia ainda na sexta-feira. Segundo o delegado Flávio Martins, a suspeita foi descartada porque ele não encontrou com Igor em nenhum momento da sexta-feira.

"Interrogamos ele no sábado e no depoimento ele informou que a aposta existiu e que depois eles fizeram as pazes. Ele disse que não teve contato com as vítimas na sexta-feira e nós confirmamos isso com a empresa", afirmou.

As vítimas e o homem com quem Igor fez a aposta iam até a fazenda em ônibus diferentes e, por não serem do mesmo setor, também almoçavam em locais separados. Dessa forma, o suspeito não teria tido como ter acesso a marmita levada pelo colega.

Apesar da motivação do crime ainda ser desconhecida, a polícia seguirá com a linha de investigação de envenenamento. O conteúdo da marmita de um deles foi levado para Salvador, onde passará por exames. O resultado será divulgado em até 30 dias.

 Com informações: G1
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