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Juazeiro (BA): Comunidades onde surgiram peixes mortos recebem abastecimento de água com carro-pipa

Foto: PMJ

Desde que houve registro de mortandade de peixes na região de Itamotinga no final de semana, a Prefeitura de Juazeiro não tem medido esforços para monitorar a situação através de força-tarefa e prestar assistência à população das localidades. O Serviço de Água e Saneamento Ambiental (SAAE), juntamente com a Defesa Civil, têm buscado atender as comunidades afetadas através de carro-pipa, já que o abastecimento precisou ser interrompido.

Desde a segunda-feira (6), as comunidades de Guanhães, Itamotinga, Juremal, Carnaíba e Maniçoba recebem carros-pipa para consumo humano. Outras localidades da região também deverão receber água nesta quarta-feira (8).

A moradora de Guanhães, Luciene Feitosa, recebeu água por carro-pipa e agradeceu. “Estamos tendo o abastecimento de água potável e observamos que a água na torneira já não está mais tão amarelada e o mau cheiro de peixe diminuiu”, observou a moradora.

A orientação de não consumir água e pescado do local permanece até que a análise das amostras coletadas, realizada em laboratório, apresente os resultados para identificar os responsáveis e as medidas adequadas sejam tomadas.

“Estamos buscando levar às comunidades o abastecimento através de carro-pipa até a normalização desta situação. Estamos aguardando as análises para que possamos retomar o abastecimento de forma segura e saber o que realmente houve aqui na região”, destaca o diretor-presidente do SAAE, Anderson Freire.

Reunião
Na manhã desta terça-feira (7), o diretor-presidente do SAAE recebeu representantes de diversos órgãos, dentre eles, Ministério Público da Bahia, através da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), programa que atua em Defesa do Velho Chico, composta por entidades federais, estaduais e municipais, além de órgãos ligados ao meio-ambiente.

Freire destacou as ações que já foram tomadas pela Prefeitura, através das secretarias envolvidas, e também recebeu do FPI as medidas que já foram tomadas pelo coletivo, como coletas para análises da água e a preocupação com a saúde da população. “É muito importante que todos estes órgãos, além do poder público municipal, estejam inseridos neste contexto, que, no final, quer uma coisa só: a saúde da população e do nosso Rio São Francisco”, defendeu Anderson.

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