O choque entre a fachada angelical para angariar votos e a realidade diabólica após serem eleitos.
Foto montagem: Portal Spy |
DE SAMUEL LAUDILIO PARA O PORTAL SPY
O artigo a seguir, de Samuel Laudilio, não reflete a opinião do Portal Spy.
Os corredores da política muitas vezes se assemelham a um palco onde atores, disfarçados de paladinos da sociedade, encenam um espetáculo enganador. Em Juazeiro, não é diferente. Muitos vereadores se autoproclamam defensores das causas sociais, mas será que essas virtudes são reais ou apenas uma fachada para conquistar eleitores vulneráveis/desavisados?
O artigo a seguir, de Samuel Laudilio, não reflete a opinião do Portal Spy.
Os corredores da política muitas vezes se assemelham a um palco onde atores, disfarçados de paladinos da sociedade, encenam um espetáculo enganador. Em Juazeiro, não é diferente. Muitos vereadores se autoproclamam defensores das causas sociais, mas será que essas virtudes são reais ou apenas uma fachada para conquistar eleitores vulneráveis/desavisados?
É lamentável constatar que, em meio a sorrisos benevolentes e discursos altruístas, encontram-se mestres da enganação, indivíduos capazes de adotar disfarces de santinhos para seduzir o povo. É como se os cidadãos de Juazeiro estivessem em um eterno teatro, onde os protagonistas são eleitos não por suas ações reais, mas por suas habilidades teatrais.
Muitos desses vereadores se dedicam a causas sociais apenas enquanto estão sob os holofotes da campanha eleitoral. Trazem consigo uma aura de altruísmo, prometendo mudanças e melhorias para a comunidade. No entanto, após as eleições, as causas sociais, que outrora eram suas bandeiras, misteriosamente desaparecem, como se fossem truques de ilusionismo, deixando um vazio de boas ações que nunca foram realmente sinceras.
É como se esses representantes do povo fossem aprendizes de Mefistófeles (Personagem da Idade Média, conhecida como uma das encarnações do mal, aliado de Lúcifer e Lucius na captura de almas inocentes através da sedução), usando estratégias ardilosas para atrair a simpatia dos cidadãos e, uma vez eleitos, abandonam suas máscaras de benevolência para revelar uma face mais sombria. O verdadeiro propósito por trás de suas supostas causas sociais não era o bem do povo, mas sim ganhar vantagens pessoais em cima da ingenuidade da população.
A analogia bíblica é inevitável, pois até mesmo as Escrituras alertam sobre a possibilidade de Satanás se disfarçar de anjo de luz. Em 2 Coríntios, no capítulo 11, somos lembrados de que nem tudo que reluz é ouro, e Juazeiro parece ser um terreno fértil para a encenação de tais enganos políticos.
Diante desse cenário, cabe ao cidadão de Juazeiro manter-se alerta, questionar discursos vazios e exigir ações concretas. Não podemos mais ser reféns de vereadores que trocam suas capas de heróis por trajes de vilões assim que conquistam seus assentos na câmara municipal. A verdadeira representação política não pode ser uma peça teatral, mas sim um compromisso genuíno com o bem-estar da comunidade.
Portanto, juazeirenses, estejam atentos aos sinais de hipocrisia e às maquinações daqueles que se disfarçam como salvadores, mas que, no final das contas, revelam-se como mestres da enganação. A transparência e a verdade devem ser os critérios pelos quais avaliamos nossos representantes, para que Juazeiro não se torne apenas um palco de ilusões, mas sim um espaço para a verdadeira prosperidade e justiça.
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