A declaração foi dada nesta quinta-feira, 15, em entrevista ao programa Boa tarde Bahia, da TV Band.
Foto: Reprodução - Montagem: Portal Spy |
O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, afirmou que o presidente Lula, que teve sua maior votação do Brasil na Bahia nas eleições gerais de 2022, estará presente na campanha do vice-governador e pré-candidato à Prefeitura de Salvador, Geraldo Júnior. A declaração foi dada nesta quinta-feira, 15, em entrevista ao programa Boa tarde Bahia, da TV Band.
Éden destacou que PT vai entrar com muita intensidade na campanha de Geraldo e Lula será atuante durante o processo. “O Lula estará na campanha de Geraldo Júnior, senão presencialmente, como eu não posso garantir em quais cidades da Bahia ele virá, nem sei qual tipo de agenda presencial, de comício, de caminhada que ele vai fazer, de estar ali em cima do carro fazendo carreata com a gente. Mas ele estará na campanha, estará na TV, porque Lula tem lado, Lula sempre teve lado”,
Durante a entrevista, o dirigente petista discordou da declaração do prefeito Bruno Reis, que negou o impacto do cenário nacional, em que Lula tem bons índices de aprovação no país, durante a disputa de 2024, e afirmou que o gestor está equivocado ao dizer a que a eleição municipal não terá influência nacional. Para o presidente do PT, o país vive, desde a eleição de Lula, um clima eleitoral que dificilmente não terá impacto nos pleitos locais. “Nós vivemos um processo de bipolarização constante, olha a pauta política: o noticiário é Bolsonaro x Lula, Bolsonaro x Lula. É constante, contínua”.
O presidente do PT Bahia explicou que o eleitor de Salvador e de outras cidades, como os de Conquista, no mínimo, vão questionar aos partidos quando apresentarem os nomes em quem os candidatos votaram. “O eleitor, a eleitora vai perguntar: ‘Está aqui Geraldo Júnior. Ele é do time de quem? Nós vamos dizer: ele é do time que votou em Lula e em Jerônimo. E está aqui Bruno Reis, que é de qual time? Do time que votou em Bolsonaro e ACM Neto. Isso, no mínimo, as pessoas vão perguntar: você samba se que lado? Você é de que turma?’ Então acho que é mais uma torcida de tirar uma influência nacional do debate do que necessariamente as pessoas vão tirar o contexto nacional, a disputa política nacional, que também se dá sobre valores, morais, éticos, sobre comportamento, vida social, política e cultural do pais”, destacou Éden.
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