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Caso Beatriz: Lucinha Mota pretende caminhar até o Ministério da Justiça para cobrar decisão do TJPE sobre júri. "Crueldade com a família", lamenta mãe

O tribunal ainda não analisou o recurso da defesa do réu confesso pelo assassinato da menina de 7 anos. Somente após essa decisão, o julgamento poderá ser agendado.

Foto: Reprodução

Esperando por justiça há mais de oito anos pela morte de sua filha, Beatriz Angélica Mota, ela diariamente exige que o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) julgue o recurso em sentido estrito apresentado pela defesa de Marcelo da Silva, réu confesso do crime ocorrido em Petrolina, no Sertão do Estado.

O recurso está pronto para julgamento há 40 dias, no gabinete do desembargador Honório Gomes do Rego Filho, da 1ª Câmara Criminal, que decidirá se mantém a pronúncia, ou seja, se o réu irá a júri popular. O tribunal permanece em recesso forense até o próximo domingo (30).

"Meu café da manhã é olhar a movimentação desse processo. Cruel demais", afirmou Lucinha. 

A Procuradoria de Justiça Criminal, do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), já emitiu um parecer desfavorável ao recurso da defesa, que alegou ter encontrado supostas falhas durante a investigação.

No final de 2021, os pais de Beatriz, Lucinha e Sandro Romilton, percorreram mais de 720 quilômetros, de Petrolina ao Recife, para exigir maior rapidez nas investigações do crime, ocorrido em 10 de dezembro de 2015.

A caminhada até o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, durou 23 dias e teve repercussão nacional. Algumas semanas depois, a Polícia Civil prendeu Marcelo da Silva. Agora, Lucinha planeja caminhar até Brasília para cobrar agilidade no processo judicial.

"Estou me preparando para caminhar até o Ministério da Justiça e Segurança Pública, caso o júri não aconteça esse ano. O Judiciário está protelando a sentença em segunda instância. Isso é violência institucional, uma crueldade com a família", disse a mãe de Beatriz. Com informações: JC


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