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"Quem vota em mim é o povo lascado desse país", diz Lula ao falar de sua base eleitoral [vídeo]

Foto: Reprodução | 

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu uma entrevista na manhã desta quinta-feira (17 de outubro de 2024) a Mário Kertész, da Rádio Metrópole, durante uma visita à Bahia. O mandatário também cumprirá outros compromissos no estado.

Durante a entrevista, Lula destacou seu compromisso com as camadas mais vulneráveis da sociedade, enfatizando que sua experiência de vida o diferencia de outros líderes, afirmando que "não é um burocrata". Em um de seus trechos mais marcantes, ele relembrou a dificuldade de sua própria trajetória pessoal, citando dificuldades que enfrentou com sua mãe.

Lula também criticou a falta de conexão da elite com as dificuldades enfrentadas pela população mais pobre. Ele afirmou que, durante a elaboração do orçamento, as elites têm maior facilidade de fazer suas demandas chegarem ao governo, enquanto as classes menos favorecidas não são ouvidas da mesma maneira. Segundo o presidente, “quem chega no presidente é a elite, não é o pobre”, reforçando que ele busca governar para aqueles que representam a base da pirâmide social.

Ainda durante a conversa, o presidente mencionou que seu governo tem buscado manter o diálogo com diversos segmentos da sociedade, incluindo grupos que historicamente não tiveram acesso ao Palácio do Planalto. "Eu sou o único presidente da República que os catadores de papel entram dentro do Palácio", declarou. Ele enfatizou que essa postura é resultado de sua própria vivência e das dificuldades que enfrentou ao longo da vida.

Lula ressaltou que seu apoio vem das camadas mais populares, afirmando que "eu sei que quem vota em mim é o povo lascado desse país". O presidente reforçou seu compromisso em governar para esse público, mas também deixou claro que pretende manter o respeito por todos os setores da sociedade, sem discriminar nenhuma classe social.

A entrevista, marcada por tom pessoal e reflexivo, reforça a imagem de Lula como um presidente próximo das causas populares, ao mesmo tempo em que defende uma governança que considere as necessidades da população mais carente.

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