Foto: Divulgação/PC | |
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Um produtor rural, de 42 anos, foi preso suspeito de dopar e matar o filho, um adolescente autista de 15 anos, estrangulado com um cipó dentro de casa em Jaguaré, no Norte do Espírito Santo, em 2021. Na época, a morte foi relatada como suicídio, mas depois foram constatados sinais de homicídio na investigação. As informações são do G1.
José Hilton Bonfim foi localizado em Camamu, cidade da Bahia, na quarta-feira (13). A madrasta da vítima, Luciene da Silva Santos, é suspeita de participar do crime e é considerada foragida.
Mudanças nas investigações
Segundo a Polícia Civil, João Vitor dos Santos foi morto em fevereiro de 2021 e, inicialmente, pai e madrasta disseram que o menino havia se suicidado, mas alguns detalhes chamaram a atenção dos peritos e as investigações tomaram novo rumo. As informações foram divulgadas na manhã desta quinta-feira (21).
José Hilton Bonfim foi localizado em Camamu, cidade da Bahia, na quarta-feira (13). A madrasta da vítima, Luciene da Silva Santos, é suspeita de participar do crime e é considerada foragida.
Mudanças nas investigações
Segundo a Polícia Civil, João Vitor dos Santos foi morto em fevereiro de 2021 e, inicialmente, pai e madrasta disseram que o menino havia se suicidado, mas alguns detalhes chamaram a atenção dos peritos e as investigações tomaram novo rumo. As informações foram divulgadas na manhã desta quinta-feira (21).
Adolescente foi dopado
O titular da Delegacia de Polícia (DP) de Jaguaré, delegado Rodrigo Alves Damasceno, responsável pelo caso, disse que o crime foi constatado por meio de um laudo cadavérico na vítima.
O titular da Delegacia de Polícia (DP) de Jaguaré, delegado Rodrigo Alves Damasceno, responsável pelo caso, disse que o crime foi constatado por meio de um laudo cadavérico na vítima.
“Em razão de ser usado um estrangulamento, já começamos a descartar o suicídio. Isso porque, quando há estrangulamento, é necessário haver uma força atuante que faça a constrição do pescoço do rapaz e ele (a vítima) não conseguiria fazer isso”, explicou o delegado.
Alves pontuou ainda que o corpo do menino também não tinha sinais de defesa pessoal ou de luta corporal contra o estrangulamento, o que levou à corporação a fazer um exame toxicológico.
“Foi solicitado ao médico legista que estudasse se tinha medicamento na corrente sanguínea e foram encontrados outros medicamentos que causam indução do sono. O menino morreu estrangulado, dormindo. Ele foi levado ao estado de torpor”, afirmou o delegado.
Adolescente era carente de afeto familiar
Segundo a polícia, a família morava em uma fazenda afastada. José Hilton era meeiro do local há cerca de 10 anos e morava no local com a mulher e as duas filhas que o casal teve. A Polícia Civil verificou que o menino dormia sozinho em um alojamento separado do pai, no mesmo terreno, e era carente de afeto familiar.
O pai relatou para a corporação que o filho tinha personalidade difícil. No entanto, relatos de moradores da região dão conta que o adolescente era amável.
Segundo delegado, dois meses depois do crime, a família se mudou, o que foi mais um indício para as investigações. Isso porque José Hilton pediu para que a pessoa responsável pela mudança informasse aos investigadores que iria residir em Sooretama, quando, na verdade, todos foram para a cidade baiana de Camamu.
“Eles trabalhavam há 10 anos na fazenda e se mudaram 2 meses após a morte, com uma justificativa não tão plausível, de que tinha terminado a colheita do café. E pediram ao profissional da mudança para avisar que iriam para Sooretama, quando, na verdade foram para a Bahia. Isso reforçou a tese”, finalizou.
A Polícia Civil informou que a Justiça do Espírito Santo decretou a prisão preventiva de José Hilton e de Luciene no início de novembro. O sistema de inteligência conseguiu localizar o homem com o apoio da Polícia Militar e Polícia Civil da Bahia.
Alves pontuou ainda que o corpo do menino também não tinha sinais de defesa pessoal ou de luta corporal contra o estrangulamento, o que levou à corporação a fazer um exame toxicológico.
“Foi solicitado ao médico legista que estudasse se tinha medicamento na corrente sanguínea e foram encontrados outros medicamentos que causam indução do sono. O menino morreu estrangulado, dormindo. Ele foi levado ao estado de torpor”, afirmou o delegado.
Adolescente era carente de afeto familiar
Segundo a polícia, a família morava em uma fazenda afastada. José Hilton era meeiro do local há cerca de 10 anos e morava no local com a mulher e as duas filhas que o casal teve. A Polícia Civil verificou que o menino dormia sozinho em um alojamento separado do pai, no mesmo terreno, e era carente de afeto familiar.
O pai relatou para a corporação que o filho tinha personalidade difícil. No entanto, relatos de moradores da região dão conta que o adolescente era amável.
Segundo delegado, dois meses depois do crime, a família se mudou, o que foi mais um indício para as investigações. Isso porque José Hilton pediu para que a pessoa responsável pela mudança informasse aos investigadores que iria residir em Sooretama, quando, na verdade, todos foram para a cidade baiana de Camamu.
“Eles trabalhavam há 10 anos na fazenda e se mudaram 2 meses após a morte, com uma justificativa não tão plausível, de que tinha terminado a colheita do café. E pediram ao profissional da mudança para avisar que iriam para Sooretama, quando, na verdade foram para a Bahia. Isso reforçou a tese”, finalizou.
A Polícia Civil informou que a Justiça do Espírito Santo decretou a prisão preventiva de José Hilton e de Luciene no início de novembro. O sistema de inteligência conseguiu localizar o homem com o apoio da Polícia Militar e Polícia Civil da Bahia.
O casal se separou pouco depois da mudança para o estado vizinho e Luciene ainda não foi localizada. A Polícia Civil tenta obter mais informações sobre a mulher para localizá-la e prendê-la.
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