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A campanha publicitária para embalar o pacote de corte de gastos e a isenção do IR até R$ 5 mil está estimada em R$ 40 milhões, revela o Jornal O Globo. A medida, apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, inclui estratégias para equilibrar as contas públicas e estimular a economia.
Contexto da campanha
Com o slogan "Brasil mais forte, governo eficiente, país justo", a campanha foi organizada pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) em parceria com agências contratadas pelo governo, publica o Portal Spy. A produção foi realizada em tempo recorde para veiculação imediata nas redes sociais e emissoras de TV, com o objetivo de ganhar apoio popular e melhorar os índices de aprovação do governo, que, segundo analistas, têm apresentado desempenho moderado nas pesquisas de opinião.
Impacto no mercado financeiro
Apesar do esforço publicitário, o pacote enfrentou rejeição no mercado financeiro. O dólar registrou alta pelo segundo dia consecutivo, refletindo a percepção de instabilidade por parte dos investidores. Segundo especialistas, o lançamento foi marcado por contratempos, o que pode ter contribuído para a reação negativa.
Críticas ao gasto com publicidade
A iniciativa também gerou controvérsias pelo montante destinado à campanha. O jornalista Lauro Jardim, do O Globo, ironizou o gasto em um contexto de austeridade fiscal, afirmando: “Ou seja, para dar provas do seu compromisso com a austeridade, o governo… gasta”.
Objetivos do governo
Além de buscar apoio popular, o governo visa comunicar os benefícios do pacote, que, segundo Haddad, são essenciais para fortalecer as finanças públicas e construir um país mais justo. A estratégia tenta minimizar os danos à popularidade do Executivo, ao mesmo tempo em que procura convencer a população sobre a eficácia das medidas propostas.
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