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Violência doméstica é tema de formação para mulheres do campo e da cidade em Juazeiro

Foto: Reprodução | 

Mulheres das comunidades de Massaroca, Alto da Aliança e Quidé, em Juazeiro (BA), participaram de mais uma etapa de formação do projeto EmpoderA+: Voz e Poder. O tema do encontro foi a violência doméstica, abordado de forma descentralizada em cada comunidade, proporcionando um espaço seguro para reflexão, aprendizado e troca de experiências.

A formação abordou os diferentes tipos de violência previstos pela Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), sancionada em 2006 e que representa um marco na proteção das mulheres no Brasil. As participantes tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre as cinco formas de violência doméstica: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial, com ênfase na identificação dos sinais de abuso e nos caminhos para buscar apoio legal e institucional.

O evento aconteceu Entre os dias 18 e 20 de fevereiro.

A Lei Maria da Penha foi apresentada como uma importante conquista na garantia dos direitos das mulheres no combate à violência doméstica, com a criação de juizados especializados, medidas protetivas (como o afastamento do agressor do lar e a proibição de contato com a vítima) e a promoção da denúncia. Para garantir que as mulheres possam contar com apoio imediato, foi reforçado o acesso a canais de denúncia como 180 (Central de Atendimento à Mulher), além de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), e diversos serviços de apoio psicológico, social e jurídico, como os Centros de Referência de Atendimento à Mulher (CRAMs).

Foi um momento muito rico”, declarou Kelly Larissa Gama Laranjeira, jovem do Alto da Aliança, ressaltando a importância da discussão sobre os diferentes tipos de violência, especialmente a psicológica e moral. Ela destacou como esse conhecimento pode impactar não apenas sua vida, mas também a vida das pessoas ao seu redor: “A gente precisa conhecer, porque às vezes não estamos passando por isso, mas alguma vizinha, conhecida ou amiga está, e podemos ajudá-las”. Kelly também aproveitou para reforçar seu compromisso com a educação de seu filho, garantindo que ele cresça com a consciência do respeito às mulheres: “Eu tenho um bebê e vou educá-lo para que ele entenda que esse tipo de coisa não pode acontecer. Vou fazer o possível e o impossível para que ele não faça isso com as mulheres no futuro.

Adriana Leandra, da comunidade de Massaroca, compartilhou sua reflexão sobre o evento: “Nesses espaços, a gente vê o valor que temos… Não devemos deixar ninguém ofuscar o nosso brilho, o nosso valor.” Esse pensamento se alinha diretamente com a proposta do projeto EmpoderA+, que visa contribuir para o empoderamento das mulheres por meio do acesso ao conhecimento, fortalecimento da autoestima e da coletividade.

Durante a formação, as mulheres são incentivadas a se tornarem multiplicadoras dos conhecimentos adquiridos, disseminando o conteúdo e fortalecendo a rede de apoio em suas comunidades. O projeto é uma iniciativa do Irpaa e da Rede Mulher, com o apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM).

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