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Bahia: Assassinos de policial civil buscavam traficante em dívida com facção

Foto: Reprodução | 

O alvo dos criminosos que mataram o policial civil Marcus Vinicius Peixoto Carrete, 41 anos, por engano, na noite de sábado, 8, em Stella Maris, segundo fonte policial, era um traficante de drogas conhecido como Melqui e que estaria em dívida com uma facção criminosa. “É pombo sujo [alvo], que pega droga com BDM e está devendo… E aí eles [atiradores] acharam que [polical] era o cara e não era. Ele [atirador] já desceu matando o policial achando que era o traficante que estava devendo droga a eles”, contou o agente.
Um dos homens que executaram o investigador com, pelo menos, seis tiros, na Alameda da Praia de Guaratuba, uma das principais ruas do bairro, foi identificado como sendo Mário Esteves de Jesus. Ele e outro suspeito morreram em confronto com policiais civis, na madrugada de domingo, 9, no condomínio Petromar, em Stella Maris, e em Vida Nova, na cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana (RMS), respectivamente, após resistirem a voz de prisão.

No mesmo dia, a motorista do aplicativo Taís de Jesus Santana foi presa suspeita de levar os criminosos até o local e depois ajudar na fuga deles. Conforme a Polícia Civil, a mulher já foi ouvida e, até essa segunda-feira, 10, segue custodiada.

Um quarto envolvido no homicídio é procurado pela polícia. A informação de que o alvo dos criminosos estava em Stella Maris foi compartilhada via aplicativo de conversa. As mensagens foram encontradas nos celulares dos criminosos mortos e confirmadas pela mulher, durante depoimento, conforme revelado a fonte policial.

Ainda em conversa com o Portal A TARDE, a fonte conta que esta não foi a primeira vez que tentaram matar Melqui. Em 17 de janeiro, ele e um argentino foram raptados por criminosos, quando estavam em um estabelecimento comercial, na localidade Manguezal, em Itacimirim, em Camaçari. Na ocasião, a dupla foi levada pelos suspeitos, roubada e torturada. Eles foram resgatados por policiais militares após denúncia de populares.

“Daquela vez que rolou esse sequestro, entre aspas, que não foi sequestro, porque os caras não iam pedir nada de dinheiro, nada em troca, não. Os caras iam matá-los, que o cara está devendo a droga. O cara continuou devendo a droga e o policial civil parece muito com ele”, explicou. Na época deste fato, além de serem agredidos, os homens foram obrigados a transferir para contas diversas, via pix, o valor de aproximadamente R$ 100 mil.

A fonte não soube informar se a ação contra o policial Marcus Vinicius foi praticada pelos mesmos crimosos que sequestraram Melqui e o amigo argentino, em janeiro.

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