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Adolescente é abusada sexualmente e estrangulada até a morte; padrasto e filho são suspeitos do crime

Foto: Reprodução internet | 

A morte de Heloysa Maria de Alencastro Souza, uma adolescente de 16 anos encontrada com as mãos e os pés amarrados dentro de um poço no bairro Ribeirão do Lipa, em Cuiabá, causou grande comoção devido à sua crueldade. Nesta reportagem, você acompanhará todos os detalhes já revelados sobre o assassinato da jovem, além das questões que ainda precisam ser esclarecidas. Confira abaixo:

Quem é a vítima?

Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, residia com a mãe em Cuiabá, onde foi brutalmente assassinada. Ela frequentava uma escola particular de ensino religioso na capital.

Quem são os suspeitos?

O padrasto de Heloysa, Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, e seu filho, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18 anos, foram presos sob suspeita de envolvimento no crime. Além deles, dois adolescentes, de 16 e 17 anos, colegas de escola de Gustavo, também foram apreendidos por participação no delito.

Benedito mantinha um relacionamento com a mãe de Heloysa, e o casal vivia junto havia cerca de quatro meses. Ele ocupava o cargo de gerente de transportes na Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

Como o crime aconteceu?

De acordo com a Polícia Civil, o crime teve início no início da noite de terça-feira (22), quando Benedito chegou à casa da namorada acompanhado de Gustavo e dos dois adolescentes.
Heloysa foi assassinada dentro da própria casa antes da chegada da mãe, enquanto o padrasto ainda estava presente no local. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou que a adolescente sofreu múltiplas lesões pelo corpo, mas a causa da morte foi asfixia por estrangulamento, provocada por um cabo de celular (USB).

Após o homicídio, o padrasto deixou o local para atender a um suposto chamado de trabalho. Horas depois, a mãe de Heloysa chegou em casa acompanhada de uma amiga. Gustavo, com o rosto coberto, não foi reconhecido pelas duas mulheres.

Elas foram levadas para um quarto e a mãe não percebeu que a filha já estava morta. Inicialmente, a família acreditava tratar-se de um roubo seguido de sequestro.

Os alvos dos criminosos

Segundo o delegado Guilherme Bertolli, a mãe de Heloysa também era um dos alvos dos criminosos, mas ela escapou porque chegou ao local após a invasão.

Os suspeitos mataram a adolescente e esconderam o corpo em um quarto. Logo depois, Benedito saiu da residência e, pouco tempo depois, a mãe chegou e foi agredida com socos no rosto pelos adolescentes. Foi a amiga dela quem pediu ajuda e acionou a polícia.

"Os criminosos renderam a Heloysa, conforme relatado pelos próprios suspeitos, e a mãe demorou para chegar à residência. Ela entrou acompanhada de uma amiga e de um bebê, e os suspeitos partiram para a agressão. Ela não teve contato com a filha, que já estava morta, e foi levada para um quarto enquanto eles retiravam o corpo da vítima", explicou o delegado.
Ainda segundo as investigações, a mãe viu os adolescentes levando Heloysa e, sem saber que a filha estava morta, acreditou tratar-se de um roubo seguido de sequestro. Os suspeitos fugiram com o corpo da jovem no carro da mãe dela.

Tentativa de enganar a polícia

Benedito retornou à casa e encontrou a mulher machucada. Ele a levou até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde ela soube da morte da filha quando a polícia chegou ao local.
Nas redes sociais, o padrasto chegou a publicar uma foto de Heloysa e pediu ajuda para localizá-la. A postagem foi feita às 21h05, e o boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da jovem foi registrado pela mãe às 21h30, momentos antes do corpo ser encontrado.

Qual foi a motivação do crime?

Conforme informou o delegado responsável pelo caso, Guilherme Bertolli, diversos fatores estão sendo analisados, e a motivação segue sob investigação. No entanto, o caso está sendo tratado como feminicídio.

A mãe de Heloysa ainda será ouvida para ajudar a esclarecer os detalhes do ocorrido.

Como estão as investigações?

De acordo com a polícia, o adolescente de 17 anos e o jovem de 18 anos confessaram participação no crime e estão colaborando com as investigações. Já o padrasto nega qualquer envolvimento e diz não ter ordenado o assassinato da enteada.

O caso está sendo investigado como feminicídio, roubo majorado e corrupção de menores.

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