Adolescentes são flagrados consumindo droga próximo ao colégio onde estudam, em Juazeiro, BA; direção relata recorrência de casos semelhantes

Uma abordagem policial realizada na noite desta terça-feira (15 de abril) trouxe à tona uma situação preocupante envolvendo adolescentes e o consumo de substâncias ilícitas em Juazeiro, na Bahia. O fato foi registrado nas proximidades do Colégio Paulo Rodrigues, no bairro Padre Vicente. A ação, conduzida pela Polícia Militar, resultou na apreensão de material suspeito e na adoção das medidas legais cabíveis.

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Flagrante durante patrulhamento

Por volta das 18h50, enquanto realizavam rondas de rotina na região, os policiais identificaram um grupo de adolescentes em atitude suspeita. Durante a abordagem, foi constatado que os jovens faziam uso de uma substância com características semelhantes à maconha. Um dos menores assumiu a posse do entorpecente e revelou que havia mais material guardado em sua mochila, localizada dentro da unidade escolar.

Após autorização da direção do colégio, os agentes realizaram uma vistoria e encontraram, na mochila do aluno, três invólucros contendo substâncias suspeitas, além de R$ 27,50 em espécie e três isqueiros. Também foi apreendido um cigarro da mesma substância que estava sendo consumida pelo grupo.

Escola relata recorrência de casos

Ainda de acordo com informações da PMBA, a direção do Colégio Paulo Rodrigues confirmou que os envolvidos são alunos da instituição e destacou que situações semelhantes têm se tornado frequentes.

Responsável legal acionado

De acordo com o protocolo legal, o responsável pelo menor foi notificado e compareceu à Delegacia Especializada para acompanhar o caso. Todos os envolvidos foram conduzidos à unidade policial, onde foram adotadas as providências cabíveis. O material apreendido será submetido a perícia para confirmação de sua composição química.

Reflexão sobre segurança e prevenção

O episódio reacende o debate sobre a necessidade de políticas públicas mais eficazes voltadas à prevenção do uso de drogas entre jovens, especialmente no ambiente escolar. Especialistas defendem que ações conjuntas entre escolas, famílias e órgãos de segurança são fundamentais para combater esse tipo de ocorrência.