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Foto: Reprodução internet | |
Uma semana inteira dedicada à conscientização sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) mobilizou Juazeiro. Entre os dias 14 e 17 de abril, a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (Seculte) realizou um evento que contou com diversas palestras sobre temáticas como saúde mental, educação, nutrição e inclusão de pessoas com deficiência no mundo dos esportes. O evento reuniu especialistas, familiares, educadores e representantes de projetos sociais, tecendo uma rede de conhecimento e apoio.
A jornada de conscientização teve seu marco inicial na segunda-feira (14), com uma discussão sobre o diagnóstico do autismo em diversas etapas da vida. A neuropsicóloga Cíntia Pires abriu os trabalhos com um debate sobre a força da identificação precoce como alicerce para uma vida com mais qualidade.
O segundo dia contou com palestras sobre os temas: “A importância da inclusão na escola”, com a diretora de educação inclusiva Carliane de Oliveira, e “Autismo e Esporte”, com o técnico da equipe paralímpica da APA Petrolina.
Já na quarta-feira (16), a programação discutiu a temática da saúde mental e autismo, conduzida pela psiquiatra Mariana Brandão, especialista em TEA. A palestra se transformou em um rico espaço de troca de vivências, reforçando a urgência de políticas públicas integradas.
O quarto e último dia, na quinta-feira (17), iniciou com uma palestra da pedagoga e psicopedagoga Milena Andrade, coautora do livro Mundo Azul, uma obra que reúne textos de 15 especialistas no universo autista.
O evento também contou com a apresentação de Marcelo Vidal, músico e técnico em psicomotricidade, que apresentou composições realizadas especialmente para a temática do autismo. Ainda houve show do projeto Ritmista Sem Limite, que reúne crianças atípicas em uma iniciativa de inclusão, arte e esporte.
Para Rodrigo Ramalho, supervisor de esportes da Seculte e organizador do evento, a iniciativa tem a importância de garantir acesso a práticas esportivas e de lazer para pessoas com autismo, além de promover conscientização em geral sobre o TEA.
“Vamos continuar trabalhando juntos para criar um ambiente mais compreensivo e acolhedor para as pessoas com autismo. A conscientização é o primeiro passo para a aceitação e inclusão”, destaca Ramalho.
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